Adubação Verde, o que é essa prática?

A adoção da adubação verde, pelo ponto de vista ambiental, significa também dizer que se está reduzindo a emissão de carbono na atmosfera, pois, com a diminuição do uso de abudo mineral sintético, como ureia e sulfato de amônio, reduz a emissão e também os estoques de carbono o solo. Adotar a adubação verde também é estar colaborando para redução do efeito estufa.

Para que se tenha uma liberação de nutrientes nessa prática de adubação, é necessário fazer o manejo, ou seja, cortar as partes das plantas que estão em decomposição, esse manejo pode ser feito com roçadeiras, tratores ou até mesmo manualmente. A adubação verde é uma prática de séculos que proporciona inúmeros benefícios ao solo e também ao meio ambiente, essa prática pode ser adotada tanto nas grandes quanto nas pequenas propriedades, como, por exemplo, para a produção de olerícolas, grãos ou espécies perenes.

Nessa Prática, as plantas são utilizadas como adubos, basicamente, no plantio de espécies e posterior manejo desse plantio, de forma que os nutrientes acumulados nas plantas, após a decomposição do adubo verde são incorporados ao solo, permitindo a absorção pelo cultivo.

A adubação verde pode ser implantada nas seguintes situações: pré-cultivo, cultivo consorciado, adubação verde móvel. As espécies mais indicadas para essa adubação são: herbáceas/arbustivas: crotalária, mucunapreta, mucuna-cinza, feijão, guandu, feijão de porco, calopogônio, puerária, amendoim, tefrósia, arbóreas: gliricídia, leucena, ingá, flemingia, não leguminosas: milho, sorgo, milheto, girassol, capim-elefante, braquiária.

Além disso, existem alguns critérios para a escolha dessas espécies que vamos listar abaixo:

1. Apresentar capacidade de fixação de nitrogênio;

2. Possuir uma elevada produção de biomassa vegetal e acúmulo de nutrientes;

3. Proporcionar uma veloz e elevada cobertura do solo;