Dicas para reformar pastagens com excelência

No Brasil, é comum encontrar pastagens totalmente degradadas – pasto que está muito baixo, que não produz direito, que tem muitas plantas daninhas, que está muito compactado, etc. Quando o pasto atinge um nível tão alto de degradação, ele não vai ter um bom resultado nem se o produtor jogar uréia e calcário, o que significa que ele precisa de uma reforma feita de forma profissional.

O primeiro passo para a restauração é fazer uma análise do solo. O pasto deve ser tratado da mesma maneira que se trata uma área de cultura agrícola normal. Ou seja, é necessária uma análise do solo para verificar como estão seus parâmetros – quantidade de fósforo, potássio, cálcio, alumínio, etc.

Uma dica interessante é fazer um estudo do solo por talhão na camada 0-20 e também 20-40 cm. Os resultados da análise possibilitam o planejamento das operações que vão ser realizadas. Essa operação de coleta de informações do solo deve ser feita, preferencialmente, de março a julho, antes do início do período das chuvas. 

Outra dica muito efetiva são as recomendações de correção e adubação. Em muitos casos em que as áreas estão muito degradadas, é possível notar um alto nível de acidez no solo e uma saturação por bases muito baixas. Nesse momento, é importante escolher o calcário correto e a dosagem precisa para ser aplicada na área danificada.

Além disso, é necessário planejar a reposição de nutrientes para cada espécie de forrageira e buscar produtos que tenham o melhor custo-benefício para que o produtor economize dinheiro. Às vezes, é importante fazer o melhor possível em um primeiro momento e, ao longo dos anos, ir melhorando os níveis de nutrientes para diminuir os custos de produção. 

Apesar de algumas pessoas dispensarem essa etapa, o preparo do solo (aração e gradagem) é fundamental para solos que têm uma pastagem muito degradada, pois geralmente eles possuem muita compactação. Nessas situações, é muito difícil descompactar o solo naturalmente, por isso, faz-se indispensável o uso de arados e grades. No momento da utilização desses equipamentos é o período ideal para o manejo do calcário e, após alguns dias, a incorporação de algum adubo orgânico.

Por fim, temos a etapa do plantio de pastagem. É muito importante escolher uma espécie que se adeque a realidade da região e comprar sementes certificadas que possuem valor cultural alto. Existem várias sementes no mercado que não estão dentro dos padrões estabelecidos pelo MAPA e que acabam causando prejuízos estratosféricos ao produtor. 

Cuidado também para não errar a quantidade de sementes necessárias por área, pois se for utilizado menos que o necessário, pode ser que haja falhas e falte uma cobertura adequada na área de plantio.

 

Fontes:

– AgroBrasil

– Esafertil

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