Sendo um sistema diferenciado de manejo do solo, o plantio direto é a técnica de semeadura na qual a semente é colocada no solo não revolvido (sem prévia aração ou gradagem leve niveladora) usando semeadeiras especiais. Uma pequena cova é aberta com profundidades e larguras suficientes para garantir a adequada cobertura e contato da semente com o solo.

A utilização do plantio direto no lugar dos métodos convencionais tem aumentado significativamente nos últimos anos e visa diminuir o impacto da agricultura e das máquinas agrícolas sobre o solo. Entre seus benefícios estão:

• Redução no custo de produção

• Aumento da atividade biológica e da estabilidade da estrutura do solo

• Aumento da matéria orgânica

• Eliminação ou redução das operações de preparo do solo

• Redução do uso de herbicidas

• Redução do uso de inseticida e fungicidas

• Aumento da produtividade das lavouras, por conta da eficiência do uso de fertilizantes

• Maior disponibilidade de água no solo, pela maior infiltração da água das chuvas

• Redução da erosão, por conta do depósito da palhada

Segundo o pesquisador da Embrapa Soja, Salvador Foloni, o sistema de plantio direto é um grande avanço tecnológico para os sistemas de produção que envolvem a cultura da soja. Consistindo em manter a cobertura de palhada sobre a superfície do solo para controle da erosão, manutenção da reserva hídrica do solo e também para melhorar as características químicas, físicas, biológicas e fitossanitárias do perfil do solo.

Sendo assim, as lavouras tem um bom desenvolvimento radicular e que podem alcançar elevadas produtividades e estabilidade produtiva perante as diversidades climáticas.

Vale ressaltar o sucesso do plantio direto vai depender bastante do nível de conhecimento técnico do agricultor, por conta da maior complexidade de implantação e condução do sistema. Quando aplicar o sistema de plantio direto, tenha um auxílio técnico qualificado, um bom planejamento e a utilização correta dos recursos econômicos para assim se obter os resultados esperados.

Fonte: Canal Rural, Embrapa, WWF, Wikipédia e AgroPós