Início do verão: A importância das pastagens

Na última semana se iniciou o verão, que é marcado pelo aumento das temperaturas e permanece por 3 meses (final de dezembro até final de março). Entre as principais características do verão estão:

• Aumento das temperaturas
• Chuvas, que costumam ser rápidas porém possuem forte intensidade
• Dias mais longos por conta da claridade
• Noites mais curtas

Essa época do ano interfere na agricultura e pecuária do Brasil, são fundamentais para pastos verdes e de qualidade, a preocupação da gramínea mais adequada para o tipo de solo e estação do ano.

É de atenção dos produtores brasileiros, as pastagens de verão, pois há qualidade em diferentes tipos de pastagem, incluindo a pastagem de verão, depende também de um fator bastante importante, o manejo.

Graças ao manejo de pastagens, o pecuarista não se empolga demais ao ver um pasto bonito e coloque uma grande quantidade de animais no pasto.

Quando o pasto está com uma grande quantidade de animais, a tendência é surgir degradação no local, comprometendo o desenvolvimento do gado e da pastagem de qualidade. Desta forma, é importante o pecuarista saber os diferentes tipos de pastagem de verão para fazer um bom manejo.

As pastagens de verão possuem grande importância no Brasil, pois pelo fato do país ser um grande produtor mundial de carne bovina, é de preocupação durante o ano todo, a qualidade das pastagens, mas a adaptação da pastagem de verão garante produtividade durante todo o período de calor, com alimento de baixo custo para os produtores e boa aceitação dos animais. O Censo Agro do IBGE, em 2017, mostrou que mais de 159 milhões de hectares de pastagens estão disponíveis para a criação de animais, em que 95% da produção de carne se dá em regime de pastagem.

Existem diversos tipos de gramíneas para a estação mais quente do ano, sendo as forrageiras mais comuns:

Capim-Sudão: este tipo de capim tem origem em países com muita seca, o Egito e o Sudão. Por isso, são forrageiras com resistência à seca e climas com altas temperaturas. Do mesmo modo, a planta tem boa aceitação dos animais.

Braquiárias: esse tipo de forrageira tem uma boa aceitação com climas quentes e não se desenvolve com geadas. Dessa forma, é indicada para períodos de calor. É bastante comum no Brasil e de fácil adaptação por parte do gado.

Milheto: um tipo de gramínea com boa resistência ao clima seco e terreno arenoso. Segundo a Embrapa, é um capim que alcança até 60 toneladas de massa verde por hectare, tendo um crescimento rápido.

Sorgos: os sorgos silageiros e sorgos sacarinos se adequam ao cenário de falta de água. Contudo, se desenvolvem muito bem durante o verão e são de fácil cultivo.

Capim-Aruana: esta é uma gramínea muito utilizada na pastagem de verão para gado de corte, gado de leite e cavalos. Além disso, também está presente na pastagem de verão para ovinos, com ótima aceitação dos animais. É o tipo de capim que não se dá bem com geadas e tem uma capacidade de ocupação de área muito favorável para os produtores.

Capim-Aries: possui um crescimento interessante para pastagem de verão para equinos, caprinos e ovinos. É bastante utilizada no Sul do país e também serve para a alimentação de bezerros em fase de engorda.

 

Fonte: Toda Matéria, Agro 2.0 e IBGE

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