Saiba mais sobre a BRS Paiaguás e conheça suas vantagens

Com um olhar mais técnico, é possível ver a diferença entre as forrageiras, no caso da BRS Paiaguás a forrageira não sofre com tanta intensidade os efeitos causados pela seca, isso ocorre pois a cultivar de Brachiaria Brizantha foi desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte justamente com o foco no período de estiagem.

De acordo com o pesquisador em melhoramento genético vegetal da Embrapa, Sanzio Barrios, os diferenciais da BRS Paiaguás são produtividade no período seco, maior quantidade de folhas e folhas com melhor valor nutritivo. No período seco a cultivar gera em torno de 9% de proteína bruta e 60% de digestibilidade. Já na época de florescimento, comparando com as cultivares de Brizantha, a Paiaguás é mais precoce, florescendo em torno da segunda quinzena de dezembro, bem no início do verão.

A BRS Paiaguás fica o restante do verão e outono vegetando, emitindo novas folhas e perfilhando muito bem, cobrindo por completo o solo. A permanência vegetativa após o florescimento é muito importante pois sustenta mais a produtividade da cultivar durante o período seco.

Algumas características físicas podem ser vistas pelo produtor, comparando a Marandu por exemplo. O colmo é mais fino e com maior quantidade de folhas, sendo folhas mais estreitas, e tanto a lâmina foliar quanto a bainha (parte da folha que abraça o colmo) não possuem pelos.

Além de todas as vantagens citadas anteriormente, a BRS Paiaguás é a primeira cultivar de Brachiaria Brizantha que é selecionada e recomendada para uso em sistema integrado. Na integração lavoura – pecuária, a cultivar é bastante interessante pois por ser bastante produtiva no período seco, pode ser usada como forragem para alimentar o gado na entressafra ou para fazer palhada no plantio direto, no caso do produtor não possuir gado na entressafra.

Já no contexto de recuperação de pastagem degradada, a estimativa é que em média se tenha 70% das pastagens degradadas ou apresentando algum nível de degradação, e a BRS Paiaguás é uma ótima alternativa para o produtor recuperar esse espaço por meio da agricultura.

Sua taxa de semeadura é se utilizar em torno de 3,5kg a 5kg de sementes puras por hectare, e pela semente ser um pouco menor, 1kg de sementes Paiaguás tem mais sementes que 1kg de sementes Marandu, por exemplo.

Então se o produtor utilizar uma quantidade um pouco maior, poderá fechar o pasto mais rápido e se utilizar uma quantidade menor, pelo fato do número de sementes por quilo ser maior, irá ter uma formação relativamente boa.

Fonte: Embrapa e Agro Sustentável

Saiba mais sobre a BRS Paiaguás e conheça suas vantagens
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